Nos últimos anos, o mercado Chinês passou por algumas mudanças que deixaram empresários brasileiros receosos quanto às suas relações com a China. O país, que sempre foi um forte aliado comercial do Brasil, vem implantando diversas políticas trabalhistas e ambientais como parte dos seus processos produtivos. Isso levanta a seguinte questão: ainda vale a pena importar da China?
Antes de responder a essa pergunta, vamos contextualizar o cenário em que a China, que é um dos principais polos industriais do mundo, se encontra atualmente. No âmbito trabalhista, o país está cada vez mais preocupado em oferecer condições favoráveis aos seus trabalhadores, exigindo que as fábricas respeitem uma série de regras e propiciem uma linha de produção segura aos seus operários.
Já na esfera ambiental, a China também vem mostrando uma maior consciência no que diz respeito a reduzir os impactos causados por suas indústrias. Como exemplo disso, todas as fábricas chinesas que poluem o meio ambiente tiveram que adaptar a sua linha de produção para diminuir a emissão de poluentes no país. Esse movimento começou mais fortemente entre os anos de 2016 e 2017, mas até hoje vem trazendo consequências de aumento de preços, principalmente nas indústrias químicas.
Ademais, países asiáticos como a Índia, Indonésia e Bangladesh começaram a emergir como possíveis competidores da China no campo industrial. A Índia, por exemplo, tornou-se um forte produtor têxtil e vem atraindo muitos empresários interessados em importar esse commodity do país.
Todas essas medidas acabaram impactando o monopólio das indústrias chinesas e, sobretudo, confundindo os empresários brasileiros que estudam a possibilidade de produzir os seus produtos na China.
Mas afinal, considerando todas essas mudanças, importar da China ainda é uma atividade rentável?
Sim, ainda vale a pena importar da China.
A verdade é que todas essas novas políticas já estavam sendo previstas pelos empresários e fabricantes chineses há muito tempo. Por isso, eles tiveram tempo para se preparar e começar a investir em dois pontos importantes: automatização de processos e robotização.
As empresas chinesas que apostaram nessas tendências estão se tornando menos dependentes da força humana e, ao mesmo tempo, alcançando uma escala de produção sem precedentes.
Além disso, a fim de manter a economia aquecida independentemente das novas políticas, o Governo da China também vem contribuindo para um cenário comercial propício para o comércio exterior. Como parte disso, ele segue uma linha de tributação cada vez mais parecida com a americana, reduzindo os impostos cobrados sobre as empresas e aumentando os impostos sobre os cidadãos.
Ou seja, ainda que o custo para manter uma equipe e linha de produção dentro dos padrões exigidos pela China tenha aumentado, esse valor foi equilibrado com a redução dos impostos e mão de obra, e aumento de produtividade. Isso faz com que o mercado chinês se mantenha competitivo em todos os setores e continue sendo interessante aos olhos dos importadores brasileiros.
Mas como toda operação de comércio exterior, a relação entre empresário brasileiro e fornecedor chinês deve ser firmada com muita cautela e negociação. Para garantir um acordo comercial interessante, é preciso primeiro provar para o fornecedor chinês que você oferece uma boa oportunidade de negócio.
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