O que o país asiático está disposto a fazer e como os empresários brasileiros podem aproveitar este momento para alcançar as prateleiras mais atraente do mundo.
Primeiro, não se iluda: Ainda não há um tapete vermelho estendido aos produtos brasileiros para serem vendidos em containers nas prateleiras da China. Mas também não se deprima, pois, neste artigo demostro as ideias e práticas para construirmos um caminho menos íngreme.
Seduzir uma pequena parte dos compradores chineses é uma das ambições da maioria das empresas modernas. Com a população de aproximadamente 1.5bi e com uma economia que cresceu a um ritmo de dois dígitos e apesar de hoje parecer estar “desacelerando”, ainda mantem ousadas projeções de expansão de aproximadamente 6% anual, são as razões desta ambição.
A China deu ênfase em uma das suas prioridades, que é colocar a segurança alimentar, o que significa ter comida na mesa dos chineses. Até porque, aqui tudo é muito. A decisão de permitir o segundo filho irá trazer à terra milhões de chineses na próxima década, e a maioria nascerá na promissora classe média. E para poder alimentá-los se flexibilizaram estruturalmente e modificaram algumas barreiras.
A poucas estações do centro de Shanghai, capital financeira da China, está localizada a Zona Franca num espaço de 120 quilômetros quadrados, sendo a área comercial mais atrativa do planeta. Tudo está planificado e estruturado para que o mundo inteiro venha vender seus produtos. E claro, a Serpa China tem sua estrutura física lá!
Dentro desta área que os chineses chamam de Zona Piloto, existem vários benefícios. Como por exemplo: facilidades de conversão de moeda, uma única janela para os resolver todas as etapas burocráticas do comércio exterior, postergação de pagamentos dos impostos e com o porto seco podemos colocar uma parte do ocidente dentro do oriente.
Os produtos ficam nos depósitos fiscais à espera para serem vendidos e somente neste momento é que são pagos os impostos. O espaço é visitado por comerciantes atacadistas que visitam a exposição, escolhem e compram.
Os compradores se encantam com os produtos Premium importados, os melhores azeites de oliva, presunto, queijos de todos os tipos, leite da Nova Zelândia, carne Australiana, vinhos franceses, espanhóis, chilenos, chás ingleses, e guloseimas americanas. A classe média chinesa busca estes produtos.
Nas prateleiras e-commerce de exibição da Zona Franca ninguém paga ainda os impostos internos, até que a mercadoria passe pela caixa registradora. Então, recém aí que se localiza o registro e se verifica a importação para a China. O esquema é uma melodia para o exportador Brasileiro.
Já funcionam aproximadamente mais de 18mil empresas, desde estúdios de advocacia até as principais empresas automotivas sendo ampla as variedades e setores.
O governo oriental não anda com pequenos projetos. Além de todo esse espaço para fomentar o comércio internacional, nessa mesma região, foi feita a construção de um milhão de metros quadrados de moradia para os empresários de comércio exterior, facilitando assim a locomoção. Os habitantes podem desfrutar de um local com 400mil metros de área de negócios e 350mil de shoppings e escolas, como por exemplo a do Reino Unido, que vendo a oportunidade veio se instalar rapidamente. Tem também campos para o esporte e milhares de metros quadrados dedicados ao espaço verde.
Finalmente, um terceiro ponto que enchem os olhos dos exportadores do mundo inteiro. A Serpa China monta equipe de vendas exclusivamente para atuarem como funcionários da empresa exportadora, diretamente na Zona Franca ou dentro da cidade de Shanghai. A equipe trabalha em eventos de negócios, cadeia de supermercados, reuniões e demonstrações aos potenciais clientes chineses. O que é uma verdadeira revolução comercial.
Mas mantendo os pés no chão, claro, que para estar nas prateleiras tem um custo.
A boa notícia é que os preços dos produtos estão a nível de qualquer Mercado do ocidente e milhões de chineses estão dispostos a validar.
Assim a China os espera.
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