Você sabia que agora a exportação de leite no Brasil ganhou um novo mercado? No dia 23 de julho, a ministra da cultura, Tereza Cristina, informou aos brasileiros que os chineses habilitaram 24 estabelecimentos para exportação de produtos como leite em pó e queijos.
No entanto, o que essa nova oportunidade econômica muda para nós, brasileiros? É exatamente sobre isso que vamos falar hoje!
Mas afinal, o que mudou na exportação de leite no Brasil?
Na realidade, o acesso ao mercado de lácteos chinês estava acordado desde 2007, mas não havia nenhuma indústria brasileira habilitada para exportar.
No entanto, em abril deste ano, o Ministério encaminhou uma lista com 24 estabelecimentos que poderiam vender ao país asiático e, na última terça-feira, a China resolveu aceitar o acordo.
Entre os produtos que poderão ser exportados, estão os chamados de “não fluídos”, como leite em pó, queijos e leite condensado.
Como o Brasil se beneficia com essa abertura?
Em primeiro lugar, é importante perceber que há uma grande oportunidade para a exportação de leite no Brasil: a China é o maior importador de produtos lácteos do mundo. Só em leite em pó os chineses compraram 800 mil toneladas em 2018 – 25% mais do que toda a produção brasileira no período. Somente em queijos, foram 100 mil toneladas.
Mas não é só essa fatia do setor que deve se beneficiar. Na verdade, outros acordos estão sendo conversados e a expectativa é de que o próximo mercado a ser abrir seja a exportação de frutas brasileiras para a China.
Portanto, as relações entre Brasil e China são muito benéficas para o crescimento e o aquecimento da economia brasileira. Contudo, para que possamos desfrutar de todas elas, é preciso que o governo saiba investir em áreas como educação, saúde, tecnologia e inovação.
Desafios enfrentados pelos brasileiros para exportar para a China
Dentro do Brasil, as dificuldades enfrentadas serão a produção de uma mercadoria de qualidade, eficiente e com uma alta capacidade de controle perecível. Afinal, a carga será transportada por longas distâncias e, por isso, é preciso que as empresas tenham cautela desde o tratamento até o armazenamento.
Já na China, eles precisarão conquistar os comerciantes e os clientes chineses, mostrando porquê eles devem ser consumidos e garantindo que se tratam de itens de confiança. Além disso, o mercado de laticínios na China já está dominado por países como Nova Zelândia, Austrália e outros da União Europeia.
Outro ponto importante é o preço dos transportes marítimos: o modal é mais caro no percurso Brasil-China do que em relação aos outros países citados anteriormente. Por este motivo, a competitividade fica um pouco abalada. Em consequência, os produtores brasileiros terão que encontrar uma outra maneira de baratear seus produtos, mantendo, claro, a qualidade.
Precisa de ajuda para exportar seus produtos?
Fale com a Serpa China! Nosso objetivo é fomentar, viabilizar e expandir negócios entre Brasil e China, criando conexões estratégicas com o mercado chinês para vender ou comprar.
Por isso, conhecemos a fundo a cultura de negociação chinesa e sabemos exatamente o que precisa ser feito para que você conquiste mercados e estabeleça confiança com empresas do oriente.
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