A economia chinesa é a que mais avança no mundo atualmente, registrando um crescimento sucessivo com média de 9% ao ano. Por essa razão, a China tornou-se a segunda maior potência econômica do planeta, superando países como Japão, Reino Unido e Alemanha.
Esse cenário fez com que os olhos de investidores e empresários se voltassem para a China. Entretanto, será que o país mais populoso do mundo se encaixa dentro dos padrões mundiais? Ao contrário, o território Chinês é cheio de particularidades que precisam ser entendidas antes de você se aventurar na economia de lá, e é exatamente sobre isso que vamos tratar neste post.
Particularidades do mercado Chinês – tudo que você precisa saber
1- O mercado na China não é o mesmo do Brasil
Os setores mercadológicos são diferentes em cada região do mundo, principalmente entre a China e o Brasil, que têm tantas disparidades (culturais, étnicas, territoriais, climáticas, etc.). Por exemplo, uma empresa que comercializa açaí por aqui, provavelmente ainda não encontrará muito espaço no mercado Chinês, por ser pouco conhecido por lá.
Por isso, é preciso que o investidor brasileiro faça uma pesquisa profunda para compreender qual é a real dimensão do seu mercado na China e, assim, desenhar uma boa estratégia.
E atenção! Depois de fazer seu planejamento, aja rápido! O mercado chinês é muito dinâmico e a competição é muito acirrada!
2- Os chineses têm desconfiança do mercado brasileiro
Um dos pontos que mais gera divergências em uma negociação entre os investidores dos dois países é que, infelizmente, os chineses têm muita desconfiança em relação às negociações financeiras com os brasileiros.
Por isso, em caso de exportação, é bem comum que eles peçam para pagar a prazo. Ou seja: o chinês só efetuará o pagamento depois que já tiver recebido a mercadoria do brasileiro.
Caso a situação seja reversa (se o empreendedor brasileiro estiver importando o produto da China), os chineses geralmente pedem para que o pagamento seja feito a vista, pois ficam receosos de não receberem a devida remuneração.
Se você estiver frente a uma dessas situações, nosso conselho é que a empresa brasileira faça uma análise de idoneidade da empresa chinesa em questão para averiguar os riscos de efetuar o pagamento a vista ou negociar um recebimento parcelado.
3- Entenda o seu negócio e saiba adapta-lo
Existem muitos produtos populares no Brasil que não são nada comuns na China, e vice-versa. Pão de queijo, castanha do Pará e mandioca, são alguns dos muitos exemplos que temos de alimentos que são normais no nosso cotidiano, mas que não passam nem perto da mesa de um chinês.
Por isso, duas coisas se fazem muito importantes aqui: primeiramente, saiba adaptar o tamanho do seu mercado. Se você vai inserir um produto no mercado chinês, não é recomendável já começar comercializando-o em grande escala, mas sim, ir aumentando a exportação conforme ele for sendo aceito pelo público e se consolidando no mercado oriental.
Em segundo lugar, para fazer com que produtos ‘exóticos’ sejam bem aceitos, é preciso que você ensine aos investidores chineses como comercializa-los da maneira correta. Por isso, sua estratégia e publicidade devem ter foco em mostrar a eles como, em que momento, com quem ou acompanhado de que esses produtos devem ser consumidos.
Como exemplo, podemos citar o Mcdonalds, que inseriu o hambúrguer na cultura chinesa mas, ao mesmo tempo, adaptou o seu cardápio colocando café e almoço ao estilo chinês, além de uma sobremesa de sorvete de chá. Em suma: eles adaptaram o seu produto e o seu mercado ao mesmo tempo que ensinaram aos orientais a consumirem um alimento americano.
Ainda tem dúvidas sobre o mercado Chinês?
Fale conosco! Nossa especialidade é desenvolver relações de comércio entre o Brasil e a China e, por isso, nossa empresa está situada nesses dois pólos.
Portanto, temos a estrutura e o know-how para ajudá-lo a entender como sua empresa ou produto irá se comportar no mercado Chinês e ampará-lo desde a documentação até a comercialização da sua mercadoria na prática.