O processo de internacionalização de empresas brasileiras pode ser a resposta para garantir a sustentabilidade de negócios no contexto de crise e permitir a conquista de mais capilaridade empresarial. Veja dicas indispensáveis para o sucesso da expansão.
A internacionalização de empresas brasileiras é uma excelente alternativa para expandir os negócios e tornar a sua empresa mais independente do mercado nacional. Com a persistente crise econômica, social e política no país, que foi agravada pela crise de saúde mundial, a independência se torna cada vez mais importante para a sustentabilidade de alguns negócios.
De qualquer maneira, investir na capilaridade empresarial é uma boa estratégia, mesmo fora do contexto de crise. Significa fazer com que a empresa ascenda em seu mercado de atuação tornando-a mais robusta, ampliando sua presença ao redor do mundo. Trata-se de uma estratégia que visa expandir a cartela de clientes, as vendas e os mercado a que o negócio tem acesso.
É seu desejo conquistar capilaridade empresarial por meio da internacionalização? Atente-se aos aspectos a seguir.
1. Garantir a autonomia do negócio no Brasil
Um dos primeiros pontos mais citados como necessários para a internacionalização de empresas brasileiras tem a ver com a estabilidade e capacidade financeira do negócio para efetuar uma expansão. De fato, sem os recursos financeiros, ela se torna inviável. Entretanto, não basta apenas ter capacidade financeira. A empresa no Brasil também precisa ter autonomia.
Se existem problemas nos processos da empresa brasileira, e ela não tem conseguido fazer, por exemplo, uma distribuição eficaz, essa sempre será uma preocupação que vai desviar os esforços do negócio. Por outro lado, se o negócio no Brasil já tem total independência operacional e os fluxos e processos funcionam fluidamente, pode-se focar os esforços no estabelecimento de uma nova operação no exterior e em torná-la estável e sustentável. A capacidade de distribuição é, inclusive, um dos aspectos mais importantes para a conquista da capilaridade empresarial.
2. Definir as lideranças a serem posicionadas no exterior
Ao fazer a internacionalização de empresas brasileiras, o capital humano a ser envolvido na nova operação no exterior precisa ser selecionado com cautela. É preciso planejar quem serão os profissionais responsáveis por liderar e conduzir os negócios no país estrangeiro. Sendo assim, será preciso averiguar se há colaboradores chave na empresa do Brasil que sejam capacitados e ideias para atuar no exterior, bem como sua disponibilidade para ocupar uma posição no exterior.
Além disso, também será preciso compor as equipes da nova operação e, para isso, deve-se buscar talentos locais no país onde se consolidará a nova empresa. Instituições educacionais locais podem ser uma fonte para encontrar candidatos e otimizar a formação da nova equipe.
3. Fazer a adaptação dos processos
Para a internacionalização de empresas brasileiras, é necessário fazer a adaptação dos processos por diversos ângulos. Além de preocupações com a legislação e regulamentações necessárias no país onde a nova empresa será estabelecida, é necessário compreender dois aspectos essenciais.
O primeiro é relativo à cultura e costumes locais. Esse aspecto pode mudar radicalmente de um país para o outro e provocar a necessidade de adequações e de muitas medidas. Em uma perspectiva mais macro, por exemplo, as negociações podem ser bem mais demoradas, tornando os processos de venda mais extensos e mais caros. Um bom exemplo disso são as negociações com a China.
Já numa perspectiva micro, o simples formato de um produto pode não ser adequado à forma como ele é utilizado em um outro país. Nesse artigo sobre internacionalização via exportação, Valéria Mattoso, advogada e sócia da Serpa Consultoria, empresa que faz parte do Grupo Serpa, apresenta um case de mercado que exemplifica esse fato.
O importante, ao fazer adaptações, é garantir que a nova operação esteja preparada para entregar a capacidade de produção ou de prestação de serviços necessária, cumprindo seu propósito ao se inserir no novo mercado.
4. Analisar a concorrência no mercado-alvo
Essa dica se relaciona e pode auxiliar muito na execução da dica anterior, em certos aspectos. Observar o que a concorrência faz e como ela faz é indispensável para qualquer negócio. No caso da internacionalização de empresas brasileiras, essa análise é um importante termômetro do quanto ela está preparada para se inserir no mercado estrangeiro.
Ao buscar concorrentes de mercado, aprenda com os produtos e serviços disponibilizados por eles. Essa prática ajuda a compreender especificidades dos costumes locais e a assegurar diferenciais competitivos. Ou seja, a partir das soluções já existentes, sua empresa pode propor inovações e se destacar.
5. Construir parcerias internacionais
Mecanismos governamentais do país de destino podem ajudar a encontrar parceiros de negócio compatíveis com as demandas dos processos da nova empresa. Entretanto, é importante estabelecer uma network de parceiros confiáveis e investir na construção de um relacionamento de longo prazo com eles. É a partir dessa rede que sua empresa pode se consolidar no mercado externo. Afinal, parceiros podem facilitar vendas e catalisar o fechamento de negócios
Uma das principais empresas parceiras para se considerar é uma consultoria especializada nos trâmites de internacionalização de empresas brasileiras e também de exportação. Garanta serviços completos e suporte em todas as etapas da internacionalização.
Agora que você tem esses aspectos essenciais para a internacionalização de empresas brasileiras em mente, o próximo passo é definir o destino para o qual irá expandir o seu negócio. Nesse sentido, é inegável que os Estados Unidos são o principal país considerado e almejado pelas empresas brasileiras que querem atingir novos mercados.
Leia este conteúdo e conheça as vantagens da abertura de empresas nos EUA.
